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Grande parte dos varegistas do país não usam o e-commerce

Mais de 80% dos empresários do varejo no Brasil ainda não acordaram para o poder das vendas on-line, novas tecnologias como sites de varejo, compras coletivas, automação comercial informatizada e displays interativos simplesmente não são usados pelos empreendedores.

Estes dados foram revelados por uma pesquisa encomendada pelo SPC (Serviço de Proteção ao Crédito), e feita pela Universidade Federal de Minas Gerais a UFMG nas 27 capitais do país.

Os resultados mostram que existe um enorme mercado para as empresas e profissionais que desenvolvem softwares e prestam serviços e consultorias nas áreas de tecnologia da informação, desenvolvimento de lojas virtuais, e-marketing e áreas a fins.

Segundo Roque Pellizaro, presidente da Confederação Nacional dos Lojistas, o CNDL, as empresas de T.I estão cometendo um grande erro ao priorizar produtos e serviços para o varejo de grande porte. "Enxergo nas pequenas e médias empresas um mercado de aproximadamente 800 mil varejistas com enorme potencial a ser explorado", afirma.

Os  varejistas estão dispostos a investir, 53% dos entrevistados disseram ter intenção de fazer investimentos na estrutura física de suas lojas, através da aquisição de máquinas e contratação de mão de obra. Utilizando para tanto recursos próprios. Tal postura dos empresários se deve, segundo a CNDL à fatores como limitação do crédito que é oferecido pelos bancos, taxas de juros muito altas e a burocracia imposta pelo sistema bancário.

Para abrir seus negócios 77% dos empreendedores utilizaram capital próprio, sendo que 9% pediram empréstimos a familiares. Apenas 7% usaram as linhas de créditos oferecidos pelo sistema bancário. Para Roque Pellizaro, apesar da grande publicidade em torno da redução da taxa de juros, e o acesso ao crédito, "o empreendedor não está sendo alcançado pelo sistema financeiro nacional."

A presença das mulheres no setor de e-commerce é considerada significativa, 31%, mas ainda são os homens que lideram este setor com 69%. Já no que se refere ao nível de escolaridade, 46% tem ensino médio e 43% possuem formação superior. De todos os empresários entrevistados pela pesquisa, 63% estão no negócio atual a mais de 10 anos e 67% tem experiência de ter trabalhado no comércio varejista ou ainda herdaram seus negócios de família.

 “Esses dados refletem o grau de maturidade do empreendimento do lojista. Empresas que passam do segundo ano de operação conseguem desenvolver a atividade comercial por mais tempo”, observa o economista da CNDL e do SPC, Nelson Barrizzelli.

O resultado da pesquisa aponta que empresários do setor varejista é homem com cerca de 42 anos, possui ensino médio e já trabalhou neste segmento, tendo um faturamento amensal em torno de R$ 60 mil ao mês, empregando familiares e não utilizou financiamento bancário na hora de abrir a empresa.





Luis Carlos Weber
Luis Carlos Weber - Perfil do autor:
Profissional de web especializado em geração de leads para empresas de todos os portes, atua nesta área há mais de uma década e tem especial interesse por questões voltadas a geração de conteúdo para websites institucionais e blogs corporativos.











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