Banco do Brasil compra 51% do Banco Patagonia por US$ 480 milhões

Negócio depende de autorizações dos BCs do Brasil e da Argentina.
Patagonia é um banco de varejo com atuação em todo o país vizinho.

O Banco do Brasil anunciou nesta quarta-feira (21) que vai comprar 51% do argentino Banco Patagonia por US$ 479,6 milhões (cerca de R$ 839 milhões).

Na última sexta-feira (16), o BB havia confirmado que estava estudando a aquisição de uma participação no banco argentino.

A compra depende de autorizações dos bancos centrais do Brasil e da Argentina, do CNDC (Comitê Nacional de Defesa da Competência) e dos acionistas do BB.

A compra do Patagonia é mais um capítulo no processo de internacionalização do BB, o maior banco da América Latina.

O Banco Patagonia presta serviços principalmente a famílias e a pequenas e médias empresas. Os principais acionistas do banco são da família Stuart Milne e cerca de 24% das ações do banco são negociadas em bolsa de valores.

O Patagonia, sexto maior banco nacional da Argentina, terminou o ano de 2009 com ativos de 9,8 bilhões de pesos argentinos (cerca de R$ 4,4 bilhões) e lucro de 448,8 milhões de pesos argentinos (cerca de R$ 202,7 milhões). O banco tem 752 mil clientes, 154 agências em todas as províncias da Argentina e 2.660 funcionários.

O BB tem uma agência na capital da Argentina, Buenos Aires, desde 1960, onde trabalham 44 funcionários. O banco tem ao todo 45 escritórios em 23 países.

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Luis Carlos Weber
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Download pago deve superar vendas de CDs em 2010

Segundo pesquisa divulgada ontem pelo NPD Group, os downloads pagos devem superar as vendas de CDs até 2010. No primeiro semestre de 2009, os CDs representaram 65% das vendas de música nos Estados Unidos; os downloads pagos, 35%.

 

"Com um aumento de 15% a 20% dos downloads pagos e uma queda das vendas de CDs nas mesmas proporções, as vendas de música online vão chegar praticamente ao mesmo nível das dos CDs daqui ao fim de 2010", acredita Russ Crupnick, analista do NPD.

 

Nos seis primeiros meses do ano, o iTunes, da Apple, respondia por 69% do mercado dos downloads pagos, deixando para trás a AmazonMP3 (8%). Entre os CDs, o Wal-Mart liderava com 20% do mercado, seguido por Best Buy (16%), Target Distribution e Amazon (10% cada).

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Turistas da Copa devem injetar US$ 1,7 bi na economia da Africa do Sul

Segundo estudo, são esperados 373 mil estrangeiros no país.
Incluindo gastos diretos e construção, impacto deve chegar a US$ 12 bi.

Da Reuters

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Os estrangeiros vão injetar 13 bilhões de rands (US$ 1,77 bilhão) na economia da África do Sul durante a Copa do Mundo, contribuindo para que o futebol impulsione o crescimento econômico em 0,5 ponto porcentual, segundo um estudo da empresa de contabilidade Grant Thornton.

Veja o especial África do Sul 2010

O impacto bruto estimado para a economia sul-africana, incluindo gastos indiretos e construção de infraestrutura nos últimos quatro anos, será de 93 bilhões de rands (US$ 12,64 bilhões). Mas a maior parte disso se refere a gastos internos do governo.

O encarregado do estudo, Gillian Saunders, disse nesta quarta-feira (21) a jornalistas e economistas que são esperados menos fãs estrangeiros do que o previsto inicialmente, mas aqueles que forem ao país vão gastar mais do que em outras Copas, como a organizada pela Alemanha,em 2006.

Faltando 50 dias para o início da competição, a febre do futebol está crescendo na África do Sul, mas a crise econômica mundial, o alto custo do torneio e temores sobre crimes violentos reduziram o número de fãs do exterior.

"Nós revisamos nossos dados depois da ampla recessão mundial e das grandes etapas de venda de ingressos. Algumas cifras são estimulantes", afirmou Saunders, ao apresentar o estudo.

A Grant Thornton realizou pesquisas aprofundadas sobre o impacto da Copa na economia do país e os resultados são considerados confiáveis por outros analistas. A Copa do Mundo, a primeira a ser realizada na África, terá um mês de duração, com início marcado para 11 de junho.

Governos nacionais e regionais gastaram cerca de 40 bilhões de rands em estádios, transporte e aeroportos. Os fãs estrangeiros devem despender cerca de 8,8 bilhões de rands no país. Juntando esse valor com o da Fifa, outros órgãos oficiais e as equipes, a economia receberá injeção de 13 bilhões de rands.

Segundo o estudo, são esperados 373 mil estrangeiros,dos quais 230 mil com ingressos. A Copa começa em 11 de junho.

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Banco Central dos EUA lança nova nota de US$ 100

Banco Central dos EUA lança nova nota de US$ 100

O Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) e o Serviço Secreto dos EUA lançaram nesta quarta-feira (21) a nova nota de US$ 100. A nota, desenhada para combater a falsificação, mantém o padrão visual da atual.

"Essa nota incorpora a melhor tecnologia disponível para garantir que estamos à frente dos falsificadores", afirmou o secretário do Tesouro, Timothy Geithner.

Entre os novos elementos de segurança, as novas notas de US$ 100 trazem uma fita de segurança em 3D, com imagens de sinos e inscrições com o número 100 que mudam de uma para outra conforme o papel é inclinado. A imagem de um sino cuja cor muda de cobre para verde conforme a nota é manuseada também foi incluída.

A nova nota, no entanto, só entrará em circulação em 10 de fevereiro de 2011. As cerca de 6,5 milhões de notas antigas em circulação continuarão a ter validade e não será preciso trocar pelas novas.

Nota de cem dólares (Foto: Reprodução/Federal Reserve Bank)

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Volume de transações eletrônicas na internet brasileira

Segundo a Associação Brasileira de e-Business, o volume de transações eletrônicas na internet brasileira totalizou R$ 169,5 bilhões no ano de 2009. No último dia 24 de novembro, cerca de 150 executivos de diversos segmentos se reuniram no Hotel Gran Meliá, em São Paulo, para debater e avaliar as tendências do comércio eletrônico entre empresas e consumidores. Apesar do contínuo avanço da tecnologia da informação e da Internet, muitas companhias demonstraram que existem ainda importantes barreiras a serem vencidas durante o evento "Série e-business Cases: All About Sell Side", promovido pela Associação Brasileira de e-Business.

A pesquisa revelou como as empresas estão focando suas estratégias de vendas através do comércio eletrônico, onde 70,7% responderam que suas estratégias visam principalmente criar condições exclusivas nas Internet (descontos, prazos, frete, etc). A criação de campanhas exclusivas ficou em segundo lugar com 18,5% e a criação de promoções especiais em terceiro, com 10,8%.

Já nas dificuldades encontradas para vender utilizando os meios eletrônicos, 49,3% são unânimes em achar que a questão da mudança de hábito é o principal fator que inibe a compra pela Internet, enquanto a segurança vem em seguida com 27,5%. Segundo Wilson Maciel Ramos, vice-presidente de Gestão e TI da Gol Linhas Aéreas, as pessoas ainda sentem um certo medo em comprar 'online'. Richard Lowenthal, presidente executivo da Associação Brasileira de e-Business, disse a questão da segurança vem sendo vencida através de um processo de conscientização e quebra de paradigmas tanto dos consumidores como dos clientes corporativos. "É muito mais provável alguém ser assaltado na rua quando estiver a caminho das compras do que ser atacado por um 'hacker' na internet."

Várias ações de sucesso foram apresentados, como o caso da Gol, que hoje em dia vende 81% de suas passagens aéreas através do comércio eletrônico e a Chevrolet, que teve 20% do seu volume geral (58.291 carros) comercializados pela internet esse ano. De acordo com a avaliação dos executivos presentes, 85,7% comprariam de casa um automóvel através da Internet.

A série e-Business Cases: All About Sell Sides conseguiu atingir o seu objetivo de mostrar, através de bons exemplos, que comprar online pode ser a melhor solução. Curiosamente, 50% das empresas presentes já vendem pelo meio eletrônico com pouca ou nenhuma intervenção do vendedor, enquanto 15% o utilizam apenas para trocar pedidos eletrônicos.

Outros casos de sucesso podem ser encontrados no livro Brasil: Showcase de Competência em e-business, lançado no último dia 16 de novembro. A publicação inédita é composta por 18 entrevistas que contam como grandes empresas brasileiras vêm derrubando barreiras econômicas, culturais e transformando as estratégias de negócios eletrônicos em resultados tangíveis. .

Fonte:ebusiness Brasil

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